Artista brasileiro é prestigiado no MASP

Olá pessoal!
Não sei se todos já ouviram falar, mas está sendo bastante comentada a exposição Vik Muniz. Passou pelos EUA, México e Canadá e agora está aqui no Brasil, e pertinho de nós - bem aqui na Cidade da Garoa. A mostra, batizada com o nome do artista que apresenta esse trabalho, além de celebrar 20 anos de sua carreira, conta com 131 obras, todas fotografias, as quais trazem um novo olhar e percepção do mundo, já que consideram coisas tão cotidianas como poeira e lixo uma forma de representá-lo.

Vale a pena conferir a exposição, mais ainda porque Vik é brasileiro e segue atingindo sucesso e prestígio internacional. Aqui vai uma breve biografia dele, retirada daqui:

"Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações."

Para ele, "o artista faz a metade do trabalho; a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo", portanto, fique ligado e não deixe de conferir, pois a exposição foi prorrogada até o dia 19 de julho e está ocorrendo no MASP. Lembre-se de que às terças feiras a entrada é gratuita; nos demais dias, custa R$15,00 (inteira) e R$7,00 (para estudantes com identificação da instituição) e permanece gratuita apenas para menores de 10 e maiores de 60 anos.

O museu funciona de terça, qua, sex, sab, dom e feriados das 11h - 18h e de quinta das 11h - 20 h, sendo que a bilheteria fecha com 1 hora de antecedência, e, pra quem não sabe, fica na Av. Paulista, 1578.

Divirta-se!